Walk on Water
Agente da Mossad, serviço secreto israelense, é encarregado de sua primeira missão após o suicídio de sua esposa: servir de guia turístico para um jovem alemão que vem a Israel visitar sua irmã e descobrir o paradeiro do avô dos dois, nazista responsável por exterminar judeus durante a segunda guerra.
Se o século passado foi o palco das duas grandes guerras mundiais e o povo judeu ficou marcado pelo Holocausto, o papel inverso é desempenhado pelos alemães que até hoje tem que conviver com o peso da culpa que paira sobre si. E no novo século é evidente que o novo barril de pólvora étnico mundial é o oriente médio e a existência de um estado judeu e o eterno debate sobre a criação de um estado palestino.
Esse cenário histórico-cultural é o pano de fundo para a bela história do envolvimento do agente Eyal com os irmãos alemães Axel e Pia, que ainda apimenta um pouco a estória ao incluir elementos de homossexualismo e neo-nazismo. Com elementos como altruísmo, música, honestidade e paixão o jovem Axel aos poucos vai quebrando a rigidez e a insensibilidade de Eyal, ao mesmo tempo em que vai também entendendo melhor a dimensão do fardo que, com seu povo, tem que carregar.
E para caminhar sobre a água é preciso estar puro.
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