Farelos Musicais #39 – Rio-Coração e Canto para Aldebarã

Hoje temos um repertório doce e intenso, a fantástica Thamires Tannous que está de álbum novo intitulado Canto-Correnteza, vem rechear nosso episódio dos Farelos Musicais com duas das mais emblemáticas canções de seu primeiro álbum, a canção-título Canto para Aldebarã e a lírica Rio-Coração. Bora lá?

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Confiram abaixo a letra de Rio-Coração (escrita por: Thamires Tannous, Edson Penha e Peter Mesquita):

Caso acreditar que algo terminou
Que teu caminhar teve fim
Que o que havia de ser já foi
E não há mais nada a aprender

Se o acaso lhe propor calar
E dizer o que terminou
E que não há mais pelo que sonhar
Que é assim se conformou

Se o inverno insistir secar
E a água de um rio cessar
Não se esqueça que o verão
Um dia voltará
E a chuva inundará o vão

E a vida é como um rio
Não vive só e vazio
Vê cheias no verão

Quando um outro inverno teimar em secar
Teu leito de rio-coração
Lembre-se não passa de uma estação
Que não tardará o verão

Se o inverno insistir secar
E a água de um rio cessar
Não se esqueça que o verão
Um dia voltará
E a chuva inundará o vão

E a vida é como um rio
Não vive só e vazio
Vê cheias no verão

Confiram abaixo a letra de Canto para Aldebarã (escrita por Dante Ozzetti e Kleber Albuquerque):

Alá soprou
Um fio de lã
Do cobertor
Que encobria o brilho da manhã
Nasceu a estrela mais bailarina
Minha peregrina aldebarã

Quem vem de lá
Por talismã
Traz uma flor
Reluzindo de seus balangandãs
Da clara estrela que ilumina
Nossa misteriosa missão

Quem vem de lá
Em caravana
Por cabana só a seda azul da imensidão
Vê na estrela sagarana
Misericordiosa irmã

Quem vem de lá
Sabe que é vã
Toda ilusão de quem ainda se engana de chegar
Tem na estrela lamparina
Brilho a desancorar o olhar

Quem vem de lá
Bem sabe que de longe vem
Bem sabe o quanto ainda se tem
Por prosseguir, por conseguir, por alcançar
Mirando a beira do porvir
Seguindo a trilha daquela estrela sufi
Já sabe bem
Que o mais além
É logo ali