Metal – Stratovarious, Amaranthe e Seven Kingdoms!!
Vida musical agitada nos últimos dias… como têm sido rotina. Graças! Quarta-feira, 03/04, foi noite de metal. Stratovarious era a atração principal, mas também teve Amaranthe e Seven Kingdoms. As três apresentações foram muito boas e diferentes entre si. O metal mais clássico foi executado pela banda mais nova, americana, cuja vocalista Sabrina era o destaque. Foi ótimo ver a banda em sintonia, verdadeiramente feliz por ver suas composições sendo cantadas com a casa cheia de um público interessado e participante – ainda que no estilo “frio” e blasé francês. Muita energia para a abertura da noite!
Amaranthe é um caso a parte. A banda tem uma composição vocal muito interessante. São três vocalistas: um vocal feminino típico de bandas de pop-rock, um vocal masculino que vai do pop ao metal e um segundo vocal masculino, de voz mais gutural e comum em bandas de death metal, os “famosos” gritos de “rrarrghh”…
Os arranjos não são nem tão inspirados e tampouco muito trabalhados, mas o trio de vocalistas dá uma identidade – e um interesse – próprios à banda.
A garota, Élise, estava adoentada e não pôde se apresentar. Na parte final do show, Sabrina assumiu os vocais e mostrou talento e personalidade. Essas parcerias entre artistas trazem uma singularidade fantástica para os concertos, ainda mais quando inesperadas e, possivelmente, sem ensaios como a que ocorreu nesse dia. Show!
O clipe abaixo da música Hunger é uma superprodução e é um bom exemplo de como as três vozes podem ser combinadas para criar algo original e muito interessante.
Para finalizar, o show dos finlandeses do Stratovarious foi tudo o que se poderia esperar de uma das maiores bandas de metal melódico. Os grandes clássicos executados em meio às músicas do excelente novo álbum, Nemesis. Aparentemente os problemas ficaram no passado, depois das conturbadas polêmicas envolvendo até processos judiciais para evitar que a banda prosseguisse usando o mesmo nome após a demissão do ex-guitarrista e fundador da banda Timo Tolkki.
A registrar apenas a notória calmaria do público. Praticamente não se via os tradicionais “bate-cabeças”, danças do galo, rodas de “boa pancadaria” ou essas coisas… foi divertido ainda assim, mas poderia ter tido mais ambientação de show de metal. Ah, os franceses…
Abaixo, Unbreakable, hit do último álbum da banda
