Versos lamentosos do dia: Leonard Cohen, não tem como dizer adeus…

Yes, many loved before us, I know that we are not new
In city and in forest, they smiled like me and you
But now it’s come to distances and both of us must try
Your eyes are soft with sorrow
Hey, that’s no way to say goodbye
Hoje é um dia triste para mim, foi-se um grande artista, uma inspiração, o poeta e cantor canadense Leonard Cohen.
Recentemente eu comentei com a minha esposa que um dia eu queria ser como ele, deixar aflorar de voz ainda que tardiamente minha veia artística e expressar-me da melhor forma que puder. Cohen foi assim, cantor na segunda metade de sua vida, mas levando para as suas canções as letras cheia de lirismo, narrando histórias dos abandonados e incompreendidos, da fé e da esperança, do amor e do desamor, da redenção e do desejo. Foi usado como trilha em muitos filmes e tem várias canções reconhecidas por muita gente, apesar de nunca ter sido uma estrela da música. Seu foco sempre foi a qualidade, a expressão.
Recebo com tristeza a notícia de sua partida. Não há como dizer adeus. Eu, na minha pequenez, me despedi cantando junto e em voz alta algumas de minhas canções preferidas. Master Song, Stranger Song, Suzanne, Teachers, Dance Me to the End of Love, So Long Marianne, The Future e Waiting for the Miracle (ambas usadas em Assassinos por Natureza, com perfeição)…
So Long, Leonard…
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Paulo Farelos

Deixando alguns farelos para seguir meu caminho… com essa frase, inspirada em conto infantil essa frase marcou o início do projeto Farelos de Pensamento. Este espaço agora não guarda mais apenas pensamentos soltos mas também todos os meus textos que antes estavam espalhados por aí, em meu outro blog, no qual não vou mais escrever e de onde, aos poucos, vou puxar todo o conteúdo também para cá. Mas aqui também vão ter minhas resenhas para filmes e trailers, as minhas crônicas e textos, meus podcasts, meus vídeos. Assim, como meus interesses culturais passeiam pela literatura e os quadrinhos e se concentram com mais força em música e cinema pops, ainda que o circuito de arte também me desperte interesse, então os farelos de pensamentos passaram a ser farelos de qualquer coisa, pois vivo muito de blá-blá-blás e outras amenidades diversas. Um farelo para cada um desses momentos. E o caminho segue. E há tantos caminhos possíveis.