Farelos Musicais #107 – Disparada – Jair Rodrigues

Farelos Musicais #107 – Disparada – Jair Rodrigues
FM #107 – Disparada – Jair Rodrigues

Em 1966 um cantor em ascensão decide interpretar a incrível letra de um poeta chamado Geraldo Vandré. Disparada ganha o festival e Jair ganha o coração do Brasil e mostra-se um artista ainda mais versátil. Venha saber mais sobre a letra desta música e sobre a trajetória de Jair Rodrigues no episódio de hoje do #podcast Farelos Musicais. Vem, deixa que digam…

SEGUE A GENTE NO YOUTUBE E/OU NO SPOTIFY!

O PODCAST está no Youtube, veja aqui… Para quem quiser ouvir e seguir pelo Spotify, acesse aqui.

SEGUE A PLAYLIST DOS FARELOS MUSICAIS NO SPOTIFY!!

Para quem quiser ouvir todas as músicas já analisadas pelo programa, sigam a nossa playlist no Spotify, clicando aqui. Lá você encontra todas as músicas já analisadas no programa e assim curte um som legal, conhece artistas novos – ou reencontra velhos conhecidos – e se curtir a letra, volta para conferir a nossa interpretação!

QUER CONTRIBUIR?

Gosta do programa e quer ajudar com contribuições a partir de R$ 1 por mês para que ele possa se manter e crescer? Então torne-se um padrinho ou madrinha acessando aqui e contribuindo: https://www.padrim.com.br/farelosmusicais

Confiram abaixo a letra de Disparada:

Prepare o seu coração
Prás coisas que eu vou contar
Eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão
E posso não lhe agradar
Aprendi a dizer não
Ver a morte sem chorar
E a morte, o destino, tudo
E a morte, o destino, tudo
Estava fora do lugar
E eu vivo prá consertar
Na boiada já fui boi, mas um dia me montei
Não por um motivo meu
Ou de quem comigo houvesse
Que qualquer querer tivesse
Porém por necessidade
Do dono de uma boiada
Cujo vaqueiro morreu
Boiadeiro muito tempo
Laço firme, braço forte
Muito gado e muita gente
Pela vida segurei
Seguia como num sonho
Que boiadeiro, era um rei
Mas o mundo foi rodando
Nas patas do meu cavalo
E nos sonhos que fui sonhando
As visões se clareando
As visões se clareando
Até que um dia acordei
Então não pude seguir
Valente lugar-tenente
De dono de gado e gente
Porque gado a gente marca
Tange, ferra, engorda e mata
Mas com gente é diferente
Se você não concordar
Não posso me desculpar
Não canto prá enganar
Vou pegar minha viola
Vou deixar você de lado
Vou cantar noutro lugar
Na boiada já fui boi
Boiadeiro já fui rei
Não por mim nem por ninguém
Que junto comigo houvesse
Que quisesse o que pudesse
Por qualquer coisa de seu
Por qualquer coisa de seu
Querer mais longe que eu
Mas o mundo foi rodando
Nas patas do meu cavalo
E já que um dia montei
Agora sou cavaleiro
Laço firme, braço forte
De um reino que não tem rei

Ouçam a versão do Festival da MPB de 66 no qual a canção sagrou-se campeã justamente com a interpretação do Jair Rodrigues:

0 Seja o primeiro a curtir esse farelo

Paulo Farelos

Deixando alguns farelos para seguir meu caminho… com essa frase, inspirada em conto infantil essa frase marcou o início do projeto Farelos de Pensamento. Este espaço agora não guarda mais apenas pensamentos soltos mas também todos os meus textos que antes estavam espalhados por aí, em meu outro blog, no qual não vou mais escrever e de onde, aos poucos, vou puxar todo o conteúdo também para cá. Mas aqui também vão ter minhas resenhas para filmes e trailers, as minhas crônicas e textos, meus podcasts, meus vídeos. Assim, como meus interesses culturais passeiam pela literatura e os quadrinhos e se concentram com mais força em música e cinema pops, ainda que o circuito de arte também me desperte interesse, então os farelos de pensamentos passaram a ser farelos de qualquer coisa, pois vivo muito de blá-blá-blás e outras amenidades diversas. Um farelo para cada um desses momentos. E o caminho segue. E há tantos caminhos possíveis.