O show não pode parar…
Não tenho visto tantos filmes e tenho também a impressão de que a safra de filmes não anda tão boa. Em 24 de fevereiro, neste blog, eu disse que estava ansioso por assistir Antes do Por do Sol, Mar Adentro e Herói.
Bom, já vi os 3 e de fato valeram a pena. Por motivos diferentes mas valeram. O que mais vai ficar marcado é o Antes do Por do Sol, pois aconteceu um fato engraçado durante a sessão. Assistimos aqui em casa, eu, a Dri, o Fabio e a Laura. Ao final da sessão tivemos duas percepções: uma romântica e uma realista/seca. A primeira foi defendida por mim e pelo Fabio e a outra, sem concessões, pelas moças. Sinal dos tempos.
Herói é bem superior ao Clã das Adagas Voadoras (que chegaram a estar em cartaz quase que simultaneamente…) enquanto enredo e os dois se equivalem enquanto espetáculo visual.
Mar Adentro é um filme denso, muito bem interpretado e dirigido e que faz pensar. Os argumentos e motivações do protagonista são muito bem apresentados e conduzidos. Me fez lembrar do Marcelo Rubens Paiva e o seu Feliz Ano Velho. Gostei mais das motivações e do trabalho artistico do espanhol Sampedro. Mas Rubens Paiva conseguiu superar a dor e a raiva da sua nova situação e reencontrou o prazer de viver (ao menos não estabeleceu uma cruzada pelo direito de não viver, como o espanhol).
Além destes só considero dignos de nota alguns outros poucos: Jogos Mortais (bom suspense), Sideways (me fez mal, como As Confissões de Schmidt também… Alexander Payne entende o que é sentir-se frustrado com a vida), Maria Cheia de Graça (bom produto de exportação da Colômbia…), Batman Begins e Sin City, Old Boy (esse merece um capítulo a parte!), Castelo Animado e Hotel Ruanda.
Como destaques negativos ficam Guerra dos Mundos e Quarteto Fantástico. Assisti no mesmo dia os dois e até dormi durante o filme do Spielberg. E olha que para eu dormir no cinema…