Preview – Um Time Show de Bola & Carrie

Preview – Um Time Show de Bola & Carrie

Hoje vou falar de uma inusitada animação argentina sobre futebol e a nova adaptação do primeiro livro de Stephen King para o cinema: Carrie, a Estranha. Vamos lá.

Juan José Campanella, aclamado diretor argentino de, entre outros, O Segredo de Seus Olhos, investe em uma animação ambientada no mundo do futebol… ou melhor, do pebolim. No novo Um Time Show de Bola, Amadeu é um craque do futebol com os jogadores de ferro presos em uma barra que viverá uma super aventura quando o capitão de seu time ganha vida. Há uma história edificante, há piadas sobre os jogadores de futebol (como, por exemplo, o hábito de se fazer o sinal da cruz antes dos jogos), há um clima de magia infantil e há semelhança entre os atletas do pebolim e astros do futebol sul-americano, como o colombiano Valderrama (ou seria Biro-Biro, aquele que foi melhor do que Maradona?). De qualquer forma, eu não quero perder esse filme quando ele aportar, já agora no final do mês… será difícil, provavelmente, achar as cópias originais em espanhol… mas a dublagem do trailer parece boa o suficiente e animações – especialmente destinadas ao público infanto-juvenil – são o único caso em que acho justificado a existência das cópias dubladas.

Ao mesmo tempo que um trailer mostra algo diferente e interessante, como acima, vemos aqui o trailer de mais uma refilmagem, o do clássico de 1976, Carrie, a Estranha, uma das primeiras adaptações de livros de Stephen King para o cinema, feita pelo então promissor Brian de Palma. Para quem não conhece a história (alguém?), tomem cuidado com o trailer pois ele não só narra TODO detalhe do filme servindo como um bom resumo da história, como também entrega as suas principais cenas, incluindo a mais clássica delas. A personagem já apareceu também em uma sofrível sequencia, em 99, chamada A Maldição de Carrie. Neste filme temos, ao menos, um bom elenco, com Carrie sendo defendida pela Hit-Girl Chloe Grace Moretz e sua mãe sendo encarnada pela oscarizada Julianne Moore. Ainda assim, não entendo a fome de Hollywood em repetir, repetir, repetir, ainda mais quando o alvo são clássicos que não precisam de uma repaginação tecnológica, ainda que aqui haja mais efeitos especiais do que o necessário para contar a história.

Publicado originalmente aqui.

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