Babiló virou mais um…

Babiló virou mais um…

O restaurante Babiló virou mais um…

Pois é, eu que não sou vegetariano me senti traído e, curiosamente, decidi não mais comer ali. Afinal, para quê?

Estava eu, com dois amigos, na praça de alimentação do shopping Market Place, em São Paulo, e optamos, como geralmente fazíamos, por comer no Babiló. Comida boa e criativa, preço justo, boa sobremesa. Foi com estranheza que vimos uma bandeja cheia de algo muito parecido com asas de frango. Estranhamos. Nos entreolhamos. Perguntamos. A resposta foi “perdemos a característica”.

Pesquisando sobre o restaurante para escrever esse desabafo, noto que realmente a ideia inicial era arrojada, levar a comida vegetariana para as praças de alimentação dos shopping centers. A empreendedora, Lourdes Bottura, já era dona de outra rede de restaurantes, a bem-sucedida Badebec.

Logo, mais incompreensível ainda a decisão agora tomada de pegar a sua identidade, a sua bandeira, e rasga-la fazendo com que o restaurante se transforme em apenas mais um self-service perdido entre tantos outros. Agora dá para montar um prato igualzinho ao que eu montei naquela dia no Viena…

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Paulo Farelos

Deixando alguns farelos para seguir meu caminho… com essa frase, inspirada em conto infantil essa frase marcou o início do projeto Farelos de Pensamento. Este espaço agora não guarda mais apenas pensamentos soltos mas também todos os meus textos que antes estavam espalhados por aí, em meu outro blog, no qual não vou mais escrever e de onde, aos poucos, vou puxar todo o conteúdo também para cá. Mas aqui também vão ter minhas resenhas para filmes e trailers, as minhas crônicas e textos, meus podcasts, meus vídeos. Assim, como meus interesses culturais passeiam pela literatura e os quadrinhos e se concentram com mais força em música e cinema pops, ainda que o circuito de arte também me desperte interesse, então os farelos de pensamentos passaram a ser farelos de qualquer coisa, pois vivo muito de blá-blá-blás e outras amenidades diversas. Um farelo para cada um desses momentos. E o caminho segue. E há tantos caminhos possíveis.