Castelos do Vale do Loire
Blois é a cidade que abriga o Castelo Real, que fica encravado no centro da cidade. Não fiz a visita interna, que deve ser interessante e cheia de história. Em termos de paisagem, não vale a pena, os castelos que ficam no campo ou à beira do rio são muito mais interessantes e bonitos. Portanto, se for passar por Blois que seja para a visita interna do castelo. Uma sugestão seria de começar o dia lá (pois é uma cidade um pouco maior e tem mais opções de hotel), fazer a visita e depois sair em direção aos outros castelos (se for fazer 2 dias de visitações).
Fui para Chambord, que é o maior dos castelos da região do Loire. Muito bonito! Ali senti que o passeio estava de fato começando. Paguei a entrada só para ver a escadaria em dupla hélice (dupla revolução), possivelmente planejada por Da Vinci. Ela é projetada de maneira que duas pessoas conseguem, simultaneamente, subir e descer sem se cruzarem. Há ainda uma exibição de carruagens e outras coisas mais a ver, como uma bela vista panorâmica de um belo e grandioso bosque… mas, para mim, o que valeu mesmo foi ver a escadaria!
De lá fui para Cheverny, um castelo que serviu de inspiração para Hergé e aparece nas histórias de Tintin, com o nome de Castelo de Moulinsart. O castelo é mobiliado internamente, o que ajuda muito a tornar a visita interessante, pois aguça a imaginação. Os jardins do castelo são muito bonitos e há um canil, que é marca registrada do local. Aparentemente, treinam cães para auxiliar na caça, mas não pude visitar pois o canil estava fechado para reforma.
Segui então para Chenonceau, onde moraram 7 rainhas francesas (dai o apelido de “Castelo das 7 Rainhas”), incluindo Catarina de Médici. Foi o mais bonito dos três que visitei. Também guarda mobília interna, rica em detalhes. Tem uma galeria que foi construída sobre uma ponte, no rio Cher. Há vários jardins e bosques, um labirinto-vivo, enfim, foi o meu passeio preferido na região. Recomendo, é imperdível.