Castelos do Vale do Loire

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Fiz o passeio em um dia mas acho que o recomendável são dois. Cheguei no fim de tarde em Blois, onde dormi. No dia seguinte passei por 6 castelos (Castelo Real de Blois, Chambord, Cheverny, Chenonceau, Amboise e Chaumont-sur-Loire) e visitei 3 deles, os que estão com os nomes sublinhados.

Blois é a cidade que abriga o Castelo Real, que fica encravado no centro da cidade. Não fiz a visita interna, que deve ser interessante e cheia de história. Em termos de paisagem, não vale a pena, os castelos que ficam no campo ou à beira do rio são muito mais interessantes e bonitos. Portanto, se for passar por Blois que seja para a visita interna do castelo. Uma sugestão seria de começar o dia lá (pois é uma cidade um pouco maior e tem mais opções de hotel), fazer a visita e depois sair em direção aos outros castelos (se for fazer 2 dias de visitações).

No final das contas, Blois serviu apenas de base operacional para o início da jornada. Comprei um sanduíche, suco e água (meu almoço seria rapidinho para aproveitar bem o dia), saquei dinheiro e segui para Chambord. Aqui outra dica: tinha visto que vários castelos não aceitam pagamento em cartão para valores baixos, mas não é verdade. Consegui pagar todas as entradas com cartão.

 Fui para Chambord, que é o maior dos castelos da região do Loire. Muito bonito! Ali senti que o passeio estava de fato começando. Paguei a entrada só para ver a escadaria em dupla hélice (dupla revolução), possivelmente planejada por Da Vinci. Ela é projetada de maneira que duas pessoas conseguem, simultaneamente, subir e descer sem se cruzarem. Há ainda uma exibição de carruagens e outras coisas mais a ver, como uma bela vista panorâmica de um belo e grandioso bosque… mas, para mim, o que valeu mesmo foi ver a escadaria!

De lá fui para Cheverny, um castelo que serviu de inspiração para Hergé e aparece nas histórias de Tintin, com o nome de Castelo de Moulinsart. O castelo é mobiliado internamente, o que ajuda muito a tornar a visita interessante, pois aguça a imaginação. Os jardins do castelo são muito bonitos e há um canil, que é marca registrada do local. Aparentemente, treinam cães para auxiliar na caça, mas não pude visitar pois o canil estava fechado para reforma.

Segui então para Chenonceau, onde moraram 7 rainhas francesas (dai o apelido de “Castelo das 7 Rainhas”), incluindo Catarina de Médici. Foi o mais bonito dos três que visitei. Também guarda mobília interna, rica em detalhes. Tem uma galeria que foi construída sobre uma ponte, no rio Cher. Há vários jardins e bosques, um labirinto-vivo, enfim, foi o meu passeio preferido na região. Recomendo, é imperdível.

De lá passei também por Amboise, que foi a cidade onde morreu Da Vinci. O castelo é imenso e também fica encravado no meio da cidade, o que dificulta a sua visualização completa. Há ainda um museu na casa onde foi a última morada de Da Vinci, que tem um parque muito bonito!
Para fechar, dirigi pela estrada à beira do rio Loire até chegar a Chaumont-sur-Loire, para ver o último castelo antes de seguir viagem para Saint-Malo, onde o relato da viagem continua.

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